Meditação

MEDITAÇÕES

Meditar é uma maneira que de restabelecer o equilíbrio interno e prosseguir  com as energias renovadas. Meditar não é algo que só alguns conseguem.

Meditar e ficar em um estado de não mente, que pode ser parado ou em movimento. Estar inteiro sem deixar a mente controlar, é um exercício, no inicio pode parecer difícil mas praticando melhora.Ex: Dançar, recebendo massagem, aplicando massagem, ouvir música, chaqualhar o corpo, respirar, desenhar, pintar, ser conduzido em uma meditação, enfim, inúmeras situações podem se tornar uma meditação.

As técnicas de meditação ativa por exemplo são estágios iniciais com atividades físicas que variam entre um chacoalhar, uma respiração, uma dança e terminam com 15 minutos de relaxamento e silêncio. O praticante experiência um tremendo contraste entre a energia da vigorosa atividade física e a quietude e o silêncio. Você não é aquele que faz, você é o observador.

Esse é todo o segredo da meditação: você se tornar o observador. O fazer continua em seu próprio nível, não há nenhum problema nisso: cortar madeira, tirar água do poço. Você pode fazer coisas pequenas e coisas grandes e continua centrado.

Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer.

Focalizar a atenção, conscientemente, é algo que pode ser exercitado.

Mas viver numa grande cidade é um convite para dispersar a atenção. A quantidade e intensidade das informações visuais e auditivas que recebemos é grande e constante e muitos agentes disputam nossa atenção. Pessoas a nossa volta, smartphones, cartazes, motoristas irritados, vendedores … Além de um sem número de “responsabilidades” às quais nos obrigamos (sempre devendo) e que ocupam o nosso pensamento disputando a atenção com os demais estímulos.

O resultado disso é que costumamos navegar ao sabor dessa multiplicidade de estímulos, e nossa atenção salta constantemente de um ponto para outro, raramente mantendo-se num único“assunto” por muito tempo. A meditação (que corresponde a“desligar” é uma excelente preparação para ambos os exercícios. O grau de maestria da atenção define a qualidade de nossa relação com o Universo.

Nossa capacidade de realizar e de sentir, de viver o presente, de ter prazer e expandir nossa consciência, dependem dessa maestria.

Neurocientista da Harvard: Meditação não apenas reduz estresse, ela muda o seu cérebro

 

Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard, foi uma das primeiras cientistas a aceitar as subjetivas reinvindicações a respeito dos benefícios da meditação e atenção plena e a testa-los com o uso de tomógrafos computadorizados. O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode, literalmente, mudar seu cérebro. Ela explica :   Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como funcionava. A professora de ioga usou de vários argumentos, dizendo que a ioga iria aumentar a compaixão e abrir o coração. E eu pensei: “ok,ok,ok, estou aqui para alongar”. Mas comecei a perceber que eu estava mais calma. Estava mais apta a lidar com situações mais difíceis. Estava mais compassiva e com o coração mais aberto, e capaz de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros. Pensei, talvez fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da qualidade de vida. A essa altura, estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então simplesmente resolvi mudar e comecei a fazer essa pesquisa como um pós- doutorado.

Como você fez essa pesquisa?

O Primeiro estudo avaliou meditadores de longa data versus um grupo controle. Descobrimos que os meditadores de longa data tem a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. O que faz sentido. Quando você tem atenção plena, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, a experiência do momento presente, e fechando as portas da cognição. É lógico que seus sentidos sejam ampliados.

Também descobrimos que eles tem mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é associado à memória de trabalho e a tomada de decisões administrativas.

Já está provado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – se torna mais difícil entender as coisas e se lembrar das coisas. Mas nessa região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que pessoas de 25 anos.

Então a primeira pergunta foi, bem, talvez as pessoas com mais massa cinzenta no estudo já tivessem mais massa cinzenta antes de terem começado a meditar. Então fizemos um segundo estudo.

Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e colocamos um grupo deles em um programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.

O que você descobriu?

Descobrimos diferenças no volume do cérebro depois de oito semanas em cinco regiões diferentes dos cérebros dos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos um aumento do volume em quatro regiões:

  1. A diferença principal encontramos no girocingulado posterior, o qual está relacionado às lembranças e auto- regulação.
  2. O hipocampo da esquerda, o qual dá suporte ao aprendizado, cognição, memória e regulação emocional.
  3. A junção temporoparietal, ou JTP, à qual está associada a tomada de decisões, empatia e compaixão.
  4. Uma área do tronco do cérebro chamada de Ponte, onde muitos neurotransmissores reguladores são produzidos.

amigdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de ataque ou fuga, e que é importante nos aspectos da ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área ficou menor no grupo que participou do programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.

A alteração na amigdala também foi associada a uma redução nos níveis de estresse.

Então por quanto tempo alguém precisa meditar até que comece a ver mudanças no seu cérebro?

Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas. Em um programa de atenção plena com foco na redução de estresse, nossos pesquisados participaram de uma aula por semana. Eles receberam uma gravação e foram solicitados a praticar por 40 minutos por dia em casa. E foi assim.

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